sábado, 27 de junho de 2009

Clonados e transgênicos que brilham no escuro

28/04/09 - 11h54 - Atualizado em 28/04/09 - 11h54

Coreanos criam cãezinhos clonados e transgênicos que brilham no escuro
Animais receberam gene que os faz emitir luz vermelha fluorescente.
Pesquisadores querem usar técnica para estudar doenças humanas.

Pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, anunciaram a criação de uma ninhada de cãezinhos da raça beagle que são, ao mesmo tempo, clones e transgênicos. Os filhotes receberam um gene que contém a receita para a produção de uma proteína fluorescente vermelha, a qual brilha no escuro. A intenção dos cientistas é usar a técnica para produzir cães que sirvam como modelo para estudar doenças humanas.




O filhote no escuro, com seu brilho transgênico (Foto: AP/Universidade Nacional de Seul)




Na luz normal, ele é indistinguível de qualquer outro cãozinho (Foto: AP/Universidade Nacional de Seul)




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Clássico de David Cronenberg vai ganhar remake

27/04/09 - 13h31 - Atualizado em 27/04/09 - 13h31

Clássico de David Cronenberg vai ganhar remake
‘Videodrome’ será reescrito pelo roteirista de ‘O chamado’.
Filme ainda não conta com a participação do diretor.




Foto: Divulgação Pôster original do filme 'Videodrome'. (Foto: Divulgação)
O thriller futurista ‘Videodrome’, longa dirigido pelo canadense David Cronenberg estrelando James Woods e Debbie Harry vai ganhar um remake, com o roteiro escrito por Ehren Kruger (“O chamado”, “A chave mestra”), segundo o site da revista “Variety”.

Kruger vai dividir a produção da nova versão com Daniel Bobker (“Os irmãos Grimm”), que deve sair pela Universal, que distribuiu o filme original. O longa de 1983 trazia Wood no papel de Max Renn, o presidente de uma empresa de TV a cabo que passa a exibir o programa “Videodrome”, que mostra imagens de violência, tortura e assassinatos e acaba hipnotizando os telespectadores.

O nova versão deve trabalhar com novidades como a nanotecnologia. O filme ainda não tem data de início das filmagens nem elenco. Cronenberg, ocupado com a adaptação do livro “The Matarase circle”, ainda não tem nenhum envolvimento com o remake.



terça-feira, 23 de junho de 2009

Brasil terá supercomputador de R$ 20 milhões

31/03/09 - 14h41 - Atualizado em 01/04/09 - 12h12

Brasil terá supercomputador de R$ 20 milhões para explorar petróleo
Em dois meses, UFRJ deve receber primeira remessa desse sistema.
Estrutura computacional será distribuída por cinco centros universitários.

Em dois meses, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) espera receber a primeira remessa de um sistema computacional de alto desempenho que será utilizado para resolver desafios encontrados pela indústria petrolífera, principalmente no modelo de exploração em águas profundas. A capacidade máxima de 80 teraflops na UFRJ (cada teraflop representa um trilhão de cálculos por segundo) pode colocar esse sistema na lista das 500 máquinas mais potentes.

A supermáquina, que deve estar completa no final de outubro, faz parte da infraestrutura computacional da Rede Galileu de computação científica e visualização. Estão incluídas nessa divisão chamada Grade-BR cinco instituições de ensino: Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe- UFRJ), Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). No total, são 160 teraflops.

A maior capacidade de cálculos (80 teraflops) será destinada à UFRJ. Segundo José Luis Drummond Alves, professor associado do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) do Coppe, os outros centros de pesquisa terão capacidade máxima de 20 teraflops cada. Ainda de acordo com ele, o investimento total na montagem dessa infraestrutura computacional foi de R$ 20 milhões, sendo R$ 12 milhões destinados à UFRJ.

Esse recurso financeiro, voltado ao sistema de computação e também à estrutura física para abrigá-lo, vem da parceria das parcerias estabelecidas entre Petrobras e Rede Galigeu. A Agência Nacional de Petróleo entra como órgão que estabelece as regras e fiscaliza cada empresa do setor petrolífero na aplicação dos recursos do Fundo de Participação Especial.

“O modelo exploratório de petróleo em águas profundas apresenta grandes riscos. É necessário considerar as lâminas d’água, altas pressões, tensões e muitos outros desafios que fazem nossos olhos brilharem, pois nosso papel é resolvê-los”, afirmou Alves nesta terça-feira (31). “Para resolvermos essas questões precisamos de uma imensa capacidade de cálculo, que será oferecida por esse novo sistema. Ele atenderá a uma demanda existente há muito tempo”, continuou.

Capacidade


Foto: Reuters Intel apresentou processadores da linha Xeon 5500 nesta semana. (Foto:Reuters) O professor falou sobre o projeto em um evento de tecnologia realizado em São Paulo, no qual a fabricante Intel apresentou sua nova linha de processadores para o mercado empresarial – o anúncio dos Xeon Série 5500 foi feito nesta segunda (30) nos Estados Unidos.

O sistema computacional da Rede Galileu na Coppe utiliza 1.792 desses processadores (modelo 5560), cada um deles com quatro núcleos.Segundo Alves, esse é um dos motivos para o alto desempenho na realização de cálculos do supercomputador com infra-estrutura da Sun Microsystems, que usará software livre.

Ainda de acordo com Alves, as tecnologias adotadas na supermáquina permitiram que o objetivo inicial do projeto -- uma máquina que chegasse aos 60 teraflops -- fosse superado. Antes, a estrutura do Coppe permitia capacidade de processamento de megaflops e gigaflops, mas não de teraflops.

Os principais focos dos novos processadores são os data centers e centros de pesquisa. Eles também poderão chegar ao consumidor final pelas chamadas workstations: máquinas de configuração robusta usadas por profissionais que trabalham com vídeos digitais e animação 3D, por exemplo. O preço de referência da Intel (repassado para os distribuidores) vai de US$ 188 a US$ 1,6 mil cada processador, em lotes de 1 mil unidades.

Além de prometer melhor performance do que a geração anterior -- mais que o dobro de

desempenho em relação aos modelos Xeon 5400 --, a fabricante divulga que a nova linha reduz o consumo de energia e apresenta flexibilidade para adaptar seu desempenho de acordo com o ambiente e a carga de trabalho do usuário.


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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Astrônomos detectam objeto mais distante já visto no Universo

28/04/09 - 16h30 - Atualizado em 28/04/09 - 16h34

Astrônomos detectam objeto mais distante já visto no Universo
Explosão de raios gama ocorreu a 12,8 bilhões de anos-luz daqui.
Detecção foi feita inicialmente por um satélite da Nasa.



Foto: Nasa Imagem do mais distante disparo de raios gama já detectado (Foto: Nasa)Astrônomos de diversos países descobriram o objeto mais distante do universo, depois que um satélite em órbita detectou uma explosão de raios gama que teria ocorrido há 13 bilhões de anos.

"Trata-se da explosão de raios gama mais remota já detectada, e é também o objeto mais distante já descoberto", assegurou Nial Tanvir, que liderou a equipe que faz as observações no Very Large Telescope (VLT), no norte do Chile, parte do ESO (Observatório Europeu do Sul).

Na quinta-feira passada, o satélite Swift, da Nasa, detectou uma explosão de raios gama de dez segundos de duração na constelação de Leão.

Rapidamente um grupo de telescópios localizados em diferentes partes do planeta, acompanhou a explosão até que seus efeitos desaparecessem.

As explosões de raios gama são invisíveis aos humanos, mas após liberarem uma intensa explosão de radiação muito energética, são detectáveis durante poucas horas na luz visível e mediante raios infravermelhos próximos.

Através das observações infravermelhas realizadas durante as 17 horas seguintes à explosão pelo VLT, foi possível estabelecer a maior distância já observada em um objeto cósmico.

Como a luz se movimenta a uma velocidade finita, olhar mais longe no universo significa retroceder no tempo, por isso que a explosão ocorreu quando o universo tinha cerca de 600 milhões de anos.

"Agora podemos ter certeza de que explosões ainda mais remotas serão descobertas no futuro, o que abrirá uma janela no estudo das primeiras estrelas", afirmou Tanvir.


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terça-feira, 16 de junho de 2009

Perdeu emprego por usar Facebook

25/04/09 - 11h34 - Atualizado em 25/04/09 - 11h34

Mulher perde emprego por usar Facebook durante licença médica
Ela dizia estar doente e impossibilitada de usar computadores.
Depois de 'descoberta', ela acusa empresa de espionagem.



Foto: Reprodução/Reuters
Alerta de 'status' do Facebook indicou que funcionária estava conectada (Foto: Reprodução/Reuters) Uma funcionária de uma empresa de seguros suíça foi demitida ao navegar pelo Facebook, no que seus chefes consideraram um "abuso de confiança".

A mulher, que não teve a identidade revelada, estava afastada do trabalho. Ela dizia que estava doente, precisava de repouso e não poderia utilizar computadores. Horas depois foi "flagrada" na rede social Facebook.

Segundo a companhia Nationale Suisse, isso "destruiu" a confiança que eles tinham na funcionária.

"O abuso de confiança, e não simplesmente a atividade no Facebook, levou à demissão da funcionária", disse a empresa.

A funcionária se defende, dizendo que estava deitada na cama, e utilizou o Facebook a partir de seu iPhone. Ela acusa a empresa de enviar pedidos de amizade "misteriosos" para espionar seus funcionários na rede social.

A empresa nega as acusações e diz que a atividade da funcionária foi flagrada por um colega em novembro, antes de a rede social ser bloqueada nos computadores do escritório.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Objetos de Michael Jackson continuam expostos ao público

25/04/09 - 18h35 - Atualizado em 25/04/09 - 18h35

Mesmo sem leilão, objetos de Michael Jackson continuam expostos ao público
Leilão dos pertences do astro pop foi cancelado na semana passada.
Mais de 1.300 itens, como um Rolls Royce, seriam vendidos nos EUA.



Luvas usadas pelo cantor seriam leiloadas em Beverly Hills. Mesmo com o cancelamento do evento, objetos continuam em exposição. (Foto: Reuters)




Mesmo com cancelamento de leilão, pôsteres de Michael Jackson continuam expostos ao público. (Foto: Reuters)


domingo, 14 de junho de 2009

Mancha de 12,9 bi de anos no Universo intriga cientistas

24/04/09 - 09h50 - Atualizado em 24/04/09 - 10h45

Mancha de 12,9 bi de anos no Universo intriga cientistas
Imagem de baixa resolução do fenômeno pode explicar, ou desafiar, teorias sobre formação das galáxias.



Foto: M. Ouchi/Divulgação Objeto antigo se formou 'pouco depois' do Big Bang (Foto: M. Ouchi/Divulgação)Astrônomos estão estudando uma imagem de um dos objetos mais antigos do Universo e mais distantes já observados a partir da Terra - a 12,9 bilhões de anos luz.

Cientistas acreditam que a "Himiko", nome dado à mancha de radiações do tipo Lyman-alfa cuja descoberta foi anunciada nesta semana, teria se formado 800 milhões de anos após o Universo, que segundo a teoria do Big Bang surgiu há 13,7 bilhões de anos.

A imagem de "Himiko" ainda tem resolução muito baixa, o que impede que os astrônomos a estudem melhor. Cientistas acreditam que a mancha de radiação, que é até dez vezes maiores do que objetos semelhantes observados a essa distância, pode ser uma espécie de "precursora" das galáxias.

O estudo sobre Himiko será publicado na revista científica "Astrophysical Journal". Os cientistas ainda não têm informações suficientes sobre Himiko, mas eles acreditam que a mancha de radiação tem potencial para contribuir para - ou até desafiar - as teorias atuais que explicam a formação das galáxias.

Rainha lendária
Os modelos atuais de cosmologia afirmam que entre 200 milhões e um bilhão de anos atrás, as primeiras estrelas colossais formaram-se emitindo radiação que retirou elétrons dos elementos luminosos e transformou o Universo em uma espécie de "sopa" de partículas carregadas.

Depois deste "período de ionização", a matéria começou a se agregar no espaço. Objetos grandes - como galáxias - demoraram muito tempo para se formar, lentamente agregando pedaços menores de matéria. Quando os pesquisadores do instituto americano Carnegie Institution for Science começaram a estudar 207 galáxias distantes com o telescópio Subaru, no Havaí, eles tinham expectativas de encontrar formações pequenas lentamente se agregando.

No entanto, eles se depararam com a gigantesca Himiko, com quase o tamanho da Via Láctea. "Nós hesitamos em gastar nosso tempo com este precioso telescópio fazendo imagens desta formação estranha", disse Ouchi sobre a mancha de Himiko, cujo nome é uma homenagem a uma misteriosa rainha de lendas chinesas e japonesas. "Nós nunca acreditamos que esta fonte grande e luminosa era um objeto distante de verdade."

Objeto misterioso
A equipe começou a medir as emissões de radiação Lyman-alpha e descobriu que Himiko estava a 12,9 bilhões de anos luz da Terra. A quantidade de massa foi medida com ajuda dos telescópios Spitzer Space Telescope, Very Large Array e UK Infrared Telescope. Os cientistas descobriram que Himiko tem dez vezes mais massas do que galáxias da mesma idade.

"Existem duas possibilidades: o conhecimento atual sobre formações de galáxias está errado, ou este objeto específico está apresentando algo singular", disse Ouchi à BBC.

Algumas hipóteses poderiam explicar o tamanho de Himiko. Ela poderia, por exemplo, ter um buraco negro gigante no seu âmago. Ou talvez Himiko seja uma galáxia gigante, com massa equivalente a 40 bilhões de estrelas do tamanho do Sol.

"Muitas teorias de formação de galáxias previam uma mancha de radiação Lyman-alfa próxima de galáxias novas. O problema é que ninguém consegue dizer quais mecanismos que provocam esse tipo de emissão. Há inúmeras teorias sobre a formação de manchas de Lyman-alfa, mas todas são difíceis de serem testadas", disse à BBC o astrônomo James Geach, da Durham University, na Grã-Bretanha, que estuda esse fenômeno.

Tanto Ouichi como Geach concordam que pesquisas futuras poderão revelar mais manchas com Himiko. Geach afirma que "até nós sabermos mais sobre a física destas manchas, a sua ligação com a formação de galáxias e, talvez mais importante, sobre a sua duração, nós realmente não sabemos onde encaixá-las nas nossas teorias".


Macacos, porcos e doninhas também eram pets na Idade Média

25/10/08 - 08h09 - Atualizado em 25/10/08 - 08h09

Macacos, porcos e doninhas também eram pets na Idade Média
Tradição de manter bichos em casa se espalhou nos séculos XVII e XVIII.
Esses animais eram, além de companhia, fonte de alimento e de dinheiro.



Foto: Ilustração mostra animais que eram tidos como pets na Idade Média. Na Idade Média, o valor dos animais e o tratamento dado a eles eram bem diferentes dos dos dias atuais. Mas o conceito de bicho de estimação já existia e era mais, digamos, abrangente que o de hoje.

Não era raro ver em uma casa medieval um macaco, uma doninha, uma ovelha ou um porco. Esses animais eram, além de companhia, fonte de alimento e de dinheiro, pois podiam ser trocados ou vendidos.

"Quando uma criança se comportava bem, ela geralmente ganhava uma ovelha de presente dos pais", explicou ao G1, por telefone, Barbara Hanawalt, especialista em história medieval e professora da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos. Segundo ela, além dos cachorros, que eram muito comuns nas casas, as famílias mantinham esquilos, papagaios, ovelhas e macacos.

Os gatos não eram tidos como animais de estimação, mas sim de trabalho. Seu papel era espantar os ratos das redondezas das casas.

Os camponeses geralmente davam a comida que eles próprios comiam para os bichos, que ficavam dentro das casas, em locais reservados para eles. Uma prática comum era levar animais às igrejas.

Segundo a professora de literatura inglesa da Universidade da California e autora do recém-lançado "For the Love of Animals: The Rise of the Animal Protection Movement", Kathryn Shevelow, em entrevista ao G1 por e-mail, o costume de manter animais em casa se espalhou pela Europa entre os séculos XVII e XVIII. "Mas a aristocracia já mantinha uma longa tradição de animais de estimação, pois podia pagar."

Valor
Os animais eram muito valiosos na Idade Média. "Entre os camponeses, eles significavam um instrumento de trabalho, e entre as classes altas, um artigo de luxo", explica Hanawalt.

Segundo ela, hoje nós temos mais pets que nos servem de companhia do que na Idade Média e nós provavelmente damos mais características humanas aos animais. "Mas eles conheciam mais intimamente os animais, porque viviam mais com eles."


500 pessoas para bater recorde de sexo grupal

24/04/09 - 22h00 - Atualizado em 24/04/09 - 22h56

Japoneses reúnem 500 pessoas para bater recorde de sexo grupal
Orgia contou com a participação de 250 homens e 250 mulheres.
Sessão virou filme pornográfico vendido para o mercado oriental.

Quinhentos japoneses - 250 homens e 250 mulheres - dividem um recorde curioso. Eles participaram da filmagem do vídeo "Sexo com 500 pessoas", que, segundo os produtores, registra a maior sessão de sexo grupal de todos os tempos.

O filme foi feito com casais amadores, que se deixaram gravar fazendo sexo em um galpão industrial alugado especialmente para o evento. O chão foi coberto de colchões para receber a orgia.

O vídeo pornográfico, de 130 minutos, está sendo vendido no mercado japonês e deve chegar em breve aos Estados Unidos.



Mulheres se preparam para bater recorde de maior orgia. (Foto: Reprodução)


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Idéia do horário de verão surgiu antes mesmo da luz elétrica

18/10/08 - 10h02 - Atualizado em 18/10/08 - 10h02

Idéia do horário de verão surgiu antes mesmo da luz elétrica
Ben Franklin foi primeiro a ver economia em prolongar uso da luz do dia.



Foto: Arte/G1 Concepção artística mostra Benjamin Franklin escrevendo à luz de velas. (Foto: Arte/G1)Em 1784, quando ainda não existia luz elétrica, o jornalista e inventor Benjamin Franklin viu que gastava muitas velas quando trabalhava de noite. Acordar mais cedo passou a ser a sua solução de economia, e ele chegou a sugerir que as praças tivessem "barulhos de canhões para fazer os preguiçosos levantarem mais cedo todos os dias". Para alívio dos vizinhos, a idéia de Franklin não foi implementada, mas ela foi o embrião do que hoje chamamos de horário de verão.

A idéia de ajustar os relógios veio um pouco mais tarde, em 1905, com o construtor William Willett. Ele lutou anos para conseguir introduzir o horário de verão na Inglaterra, mas morreu sem ver sua idéia funcionar.

Foi apenas na Primeira Guerra Mundial, em 1914, que o horário de verão foi introduzido pela primeira vez, na Alemanha. Rapidamente, outros países também adotaram a técnica, inclusive os EUA. No pós-guerra, no entanto, os fazendeiros americanos conseguiram derrubar a medida, que também caiu em vários outros países.

A guerra mundial voltou, em 1939, e novamente o horário de verão foi introduzido em países aliados e do eixo. Nos anos 1960, a lei americana determinava que cada estado escolher se queria ou não participar da mudança, gerando uma grande confusão de horários. Em uma linha de ônibus da Virgínia Ocidental, por exemplo, os passageiros tinham que mudar seus relógios sete vezes em 56,3 km. A história é contada no livro "Seize the Daylight: The Curious and Contentious Story of Daylight Saving Time", do especialista em horário de verão e P.h.d. pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts David Prerau.


Outros benefícios
Em entrevista ao G1, por telefone, Prerau disse que a economia de energia não é o único benefício da implantação do horário de verão. Segundo ele, muitos países adotam a medida por conta da diminuição da criminalidade no horário de saída do trabalho e também pelo aumento do lazer da população, que pode curtir o fim de tarde por mais tempo. "Hoje mais de 70 países adotam a técnica e na maioria deles a economia de energia é significativa."



Foto: Reprodução/Wikimedia Commons Retrato mostra Benjamin Franklin em 1785 (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)'Loucura anual'

Mas há quem diga que a contenção de energia não é o verdadeiro motivo da implantação do horário de verão. Michael Downing, professor da Universidade de Tufts, em Boston, e autor de "Spring Forward: The Annual Madness of Daylight Saving Time" (A primavera avançada: a loucura anual do horário de verão"), disse que a real intenção do adiantamento dos horários é o lobby das companhias de petróleo e das lojas de shopping.

"Eles lucram mais com o prolongamento do dia, já que como saem mais cedo do trabalho, as pessoas vão às compras. E não vão andando. Elas pegam carros". Segundo Downing, o horário de verão também contribui para o aquecimento global, já que aumenta o uso do ar-condicionado. "Acho que é uma medida cínica que evita o investimento em uma política eficaz de energia nos países."

terça-feira, 9 de junho de 2009

Novo alvo na luta contra aquecimento global

24/04/09 - 12h02 - Atualizado em 24/04/09 - 12h02

Fuligem de fogões a lenha é novo alvo na luta contra aquecimento global
'Carbono negro' pode ser responsável por 18% da mudança climática.
Vastas regiões da Índia e da África emitem esse tipo de poluente.

"É difícil de acreditar que isso está derretendo as geleiras", disse Veerabhadran Ramanathan, um dos maiores cientistas do clima do mundo, enquanto percorria cabanas feitas de tijolo de barro, cada uma contendo um forno de barro que libera fuligem na atmosfera. Enquanto mulheres envoltas em sáris multicoloridos fabricam pão e cozinham lentilhas no começo da noite sobre o fogo alimentado de galhos e esterco, crianças tossem devido à densa fumaça que preenche as casas. Uma sujeira preta reveste o lado de dentro de tetos de palha. No nascer do dia, uma nuvem negra se estica pela paisagem como um lençol escuro e diáfano.




Vila de Pipal Kheda, na Índia, coberta da fumaça do fogo usado para cozinhar (Foto: Adam Ferguson/NYT)
Em Kohlua, na Índia central, sem carros e sem eletricidade, as emissões de dióxido de carbono, o principal gás detentor de calor relacionado ao aquecimento global, são quase nulas. No entanto, a fuligem – conhecida também como carbono negro – produzida por dezenas de milhares de vilas como esta está emergindo como uma grande e antes minimizada fonte causadora do aquecimento climático global.

Apesar do dióxido de carbono ser o contribuidor número um para o aumento das temperaturas no mundo, afirmam cientistas, o carbono negro emergiu como o número 2 em importância. Estudos recentes estimam que ele é responsável por 18% do aquecimento do planeta, em comparação aos 40% atribuídos ao dióxido de carbono. Diminuir as emissões de carbono negro poderia ser uma forma relativamente barata de frear significativamente o aquecimento global – especialmente no curto prazo, sustentam especialistas em clima. Substituir fornos primitivos por versões mais modernas, capazes de emitirem muito menos fuligem, poderia se tornar uma solução temporária bastante necessária, enquanto os países lidam com a tarefa mais difícil de iniciar programas e desenvolver tecnologias com o objetivo de restringir as emissões de dióxido de carbono a partir de combustíveis fósseis.

Na verdade, reduzir o carbono negro é apenas um de uma série de reparos climáticos, relativamente rápidos e simples, usando tecnologias existentes – geralmente chamados de "fruta ao alcance da mão" – que os cientistas reafirmam a necessidade de serem colhidas imediatamente, a fim de evitar as conseqüências mais desastrosas já projetadas para o aquecimento global. "Está claro para qualquer pessoa que se importa com as mudanças climáticas que isto terá um enorme impacto no ambiente global", disse Ramanathan, professor de ciências climáticas do Scripps Institute of Oceanography, atualmente desenvolvendo trabalhos com o Instituto de Energia e Recursos de Nova Déli num projeto para ajudar famílias pobres a adquirir novos fornos.

"Em termos de mudanças climáticas, estamos indo rapidamente em direção a um penhasco. Isso nos pouparia algum tempo", disse Ramanathan, que deixou a Índia há 40 anos, mas voltou ao seu país-natal por causa do projeto.



Efeito rápido
Melhor ainda, a diminuição da fuligem poderia ter um efeito bastante rápido. Ao contrário do dióxido de carbono, capaz de perdurar na atmosfera por anos, a fuligem permanece ali por algumas semanas. Mudar para fornos que emitem pouca fuligem removeria rapidamente os efeitos de aquecimento do carbono negro. Fechar um local de produção de carvão leva anos para reduzir substancialmente as concentrações globais do gás. Na Ásia e na África, fornos de cocção produzem grande parte do carbono, apesar dele também emanar de motores a diesel e produtoras de carvão. Nos Estados Unidos e na Europa, as emissões de carbono negro já foram reduzidas significativamente por filtros e outras ferramentas.

Como minúsculos absorvedores de calor, as partículas de fuligem aquecem o ar e derretem o gelo ao absorver o calor do Sol quando elas se estabelecem nas geleiras. Um estudo recente calculou que o carbono negro pode ser responsável por cerca da metade do aquecimento do Ártico. Apesar das partículas tenderem a se estabilizar com o tempo e não terem o alcance global dos gases do efeito estufa, elas se deslocam, descobriram os cientistas. A fuligem originária da Índia foi encontrada nas Ilhas Maldivas e no platô tibetano; a partir dos Estados Unidos, ela viaja para o Ártico. As implicações ambientais e geopolíticas das emissões de fuligem são enormes. Estima-se que as geleiras do Himalaia irão perder 75% do seu gelo até 2020, segundo o professor Syed Iqbal Hasnain, especialista em geleiras do estado indiano de Sikkim.

Essas geleiras são a fonte da maioria dos grandes rios da Ásia. O resultado no curto prazo do derretimento glacial são inundações graves em comunidades montanhosas. O número de inundações a partir de lagos glaciais já está aumentando acentuadamente, disse Hasnain. Quando as geleiras encolherem, os grandes rios da Ásia vão ter seu fluxo diminuído ou secar durante parte do ano. Batalhas desesperadas por água certamente surgirão como conseqüência, numa região já cheia de conflitos.

Médicos há muito tempo condenam o carbono negro por seus efeitos devastadores à saúde em países pobres. A combinação de benefícios à saúde e ao meio ambiente significam que a redução da fuligem oferece "um excelente retorno", disse Erika Rosenthal, experiente advogada da Earth Justice, organização baseada em Washington. "Agora, faz parte do interesse pessoal de cada um lidar com coisas como esse tipo de forno – não só porque milhares de mulheres e crianças lá longe estão morrendo cedo."

Mulher cozinha com lenha na vila de Kohlua, na Índia (Foto: Adam Ferguson/NYT)
Nos Estados Unidos, uma lei foi apresentada pelo Congresso, em março, que poderia exigir da Agência de Proteção Ambiental o direcionamento de ajuda a projetos para a redução do carbono negro no exterior, incluindo introduzir novos fornos em 20 milhões de lares. Eles custariam cerca de US$ 20 cada e usariam energia solar, ou outra mais eficiente. A fuligem seria reduzida em mais de 90%. Os fornos solares não usam galhos nem esterco. Outros fornos novos simplesmente queimam o combustível de forma mais limpa, geralmente pulverizando o combustível primeiro e adicionando um pequeno ventilador capaz de melhorar a combustão.

É difícil imaginar que vilas rurais remotas, como Kohlua, possam ter um papel fundamental para lidar com a crise do aquecimento global. Não existem carros aqui – o jipe branco antigo do chefe do vilarejo fica estacionado, porém sem uso, na frente de sua casa, como uma peça de museu. Não existe água corrente e a energia elétrica é esporádica, responsável por alimentar apenas algumas lâmpadas. Os 1.500 moradores daqui cultivam trigo, mostarda e batatas, e trabalham diariamente em Agra, onde fica o Taj Majal, a cerca de duas horas de ônibus.



Dois dólares por dia
Eles ganham cerca de US$ 2 por dia e, em sua maioria, nunca ouviram falar sobre aquecimento global. Porém, eles notaram períodos de seca frequentes nos últimos anos, o que muitos cientistas atribuem ao fenômeno do aquecimento. Os moradores também estão cientes de que o carbono negro é corrosivo. Em Agra, fornos e motores a diesel são proibidos na área ao redor do Taj Majal, pois a fuligem pode causar danos à preciosa fachada.

Ainda assim, substituir centenas de milhares de fornos – a fonte de calor, comida e água potável – não é uma questão simples. "Tenho certeza de que eles seriam lindos, mas teria que primeiro vê-los, experimentá-los", disse Chetram Jatrav, enquanto se agachava junto ao seu forno, fazendo chá e um pão chamado roti. Suas três crianças tossiam.

Ela gostaria de ter um forno "que fizesse menos fumaça e usasse menos combustível", mas não pode comprar, disse ela, jogando no fogo o esterco comprado por um rupee (moeda local). Ela havia acabado de comprar seu primeiro rolo de massa, assim o pão poderia sair "redondinho", como seus filhos tinham visto na escola. Igualmente importante, a chama aberta do forno dá sabor a alguns dos alimentos tradicionais. Pressionar os moradores das vilas a fazer roti num forno solar é quase como pedir a um italiano que cozinhe risoto no micro-ondas.

Em março, o projeto dos fornos novos, disse Surya, começou "uma fase de teste" com seis fornos alternativos nas vilas, em parte para quantificar seus benefícios. Os pesquisadores já se preocupam com o fato de que os novos fornos parecem instrumentos científicos e são frágeis; um deles até quebrou quando um morador local empurrou objetos com muita força.

No entanto, se o carbono negro tiver de ser administrado em grande escala, a aceitação dos novos fornos é crucial. "Não vou chegar para os moradores e dizer que o dióxido de carbono está aumentando e que em 50 anos poderemos ter enchentes", disse Ibrahim Rehman, colaborador de Ramanathan no Instituto de Energia e Recursos. "Vou falar com a mulher sobre seus pulmões e os dos seus filhos, mas sei que isso também vai ajudar com as mudanças climáticas."



Falta de vitamina D agrava os sintomas da asma

24/04/09 - 10h24 - Atualizado em 24/04/09 - 10h24

Falta de vitamina D agrava os sintomas da asma, mostra estudo na Costa Rica
Sensibilidade à poeira aumenta em crianças com deficiência do nutriente.
Saúde do sistema imunológico está ligada à exposição ao Sol.

Pesquisa mostra que pode existir uma ligação entre a deficiência de vitamina D e a severidade da asma e dos sintomas respiratórios em crianças. O trabalho foi realizado na Costa Rica e acompanhou mais de 600 crianças que vivem em uma região com altos índices de problemas respiratórios.

A vitamina D já se mostrou em laboratório um produto capaz de influir no comportamento das vias aéreas quando tratadas por medicamentos inalatórios. As crianças estudadas tiveram amostras de sangue retiradas para dosagem de marcadores de resposta inflamatória e níveis de vitamina D, além de testes de função respiratória. Aquelas que tinham menores valores de vitamina D no sangue apresentavam maior reatividade dos brônquios e os marcadores de alergia estavam elevados, inclusive a sensibilidade à poeira.

Essas crianças tinham necessitado mais de internações hospitalares no último ano e usado maior quantidade de corticoides inalados para controlar suas crises, que foram mais frequentes do que as outras. Essa evidência confirma uma ligação entre os níveis de vitamina D e a reação inflamatória da asma. O problema consiste em como prevenir a falta dessa vitamina no organismo humano.

A vitamina D, diferentemente de outras vitaminas não é ingerida, e sim produzida no corpo. Para que esse fenômeno aconteça, vários fatores devem ser levados em conta. A ingestão de vitaminas através de alimentos reforçados e de fontes naturais traz uma pequena parte da quantidade necessária. A exposição à luz solar entra como fator importante nesse processo.

Como as crianças estão se expondo menos à luz solar, seja por causa de atividades dentro de casa ou mesmo pela proteção contra os raios do Sol, a reversão de baixos níveis de vitamina D se torna difícil. O ideal é que as crianças recebam uma dieta equilibrada desde cedo para que suas necessidades nutricionais sejam atendidas, prevenindo déficits futuros.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

EUA lembram os dez anos do massacre

20/04/09 - 11h03 - Atualizado em 20/04/09 - 11h07

EUA lembram os dez anos do massacre do colégio Columbine
Eternizado em livros e filmes, ataque a escola deixou 15 mortos em 1999.
Verdadeiros motivos dos dois agressores ainda são desconhecidos.




Foto: Mark Leffingwell/AFP Moradores levam flores ao memorial hem homenagem às vítimas no parque de Clemment, na semana do ataque (Foto: Mark Leffingwell/AFP)Aquele 20 de abril de 1999 era para ser um dia comum no colégio Columbine, no subúrbio de Denver, Colorado, Estados Unidos. Mas, quando tiros foram ouvidos e o alarme de emergência tocou, o mundo soube de uma das mais trágicas histórias ocorridas dentro de uma escola dos EUA -e que completa dez anos nesta segunda-feira (20).

Naquela tarde, os estudantes Eric Harris and Dylan Klebold detonaram bombas caseiras e abriram fogo no colégio, matando 13 pessoas (12 estudantes e um professor) e ferindo 23 outras antes de cometerem suicídio.

Enquanto atiravam, eles riam e gritavam.

Harris e Klebold planejaram por meses detonar as bombas dentro da cafeteria do colégio na hora do almoço e depois atirar nos sobreviventes, segundo mostrou uma investigação policial.

A maioria de suas bombas falhou, mas eles atiraram do mesmo jeito, matando pessoas deliberadamente dentro e fora da escola.




Grupo ora neste domingo (19) em Littleton, Colorado, pelas vítimas do massacre de Columbine.
(Foto: AFP)

Entrevistado pelo jornal "Los Angeles Times", o sobrevivente do ataque Andrew Robinson conta que no início não deu crédito para os barulhos que ouvia. Mas, quando ele começou a andar pelos corredores, ele percebeu que algo estava muito errado. "Há uma enorme diferença entre alguém correr normalmente e correr para salvar pela sua vida", disse. Robinson escreveu e dirigiu o filme "April Showers", que deve ser lançado nos EUA no dia 24.

Eternizado em livros e filmes, o massacre chocou o país. Foi o pior do tipo na história recente dos EUA e veio seguido de outros. A tragédia representou a dissolução da ideia fixa de que as escolas de cidades interioranas eram o exemplo de segurança.

Importância

"Foi um ataque marcante, definiu a categoria social de ataques armados a escolas", disse à agência de notícias Associated Press Katherine S. Newman, professora de sociologia da Universidade de Princeton.




Foto: AFP Foto do colégio mostra Eric Harris, um dos dois estudantes que abriram fogo em Columbine (Foto: AFP)Nos dois anos antes do ataque em Columbine, pelo menos 16 estudantes e professores morreram da mesma forma no país. Todos os atiradores eram adolescentes. "Se não fossem esses outros ataques, Columbine teria sido visto como 'uma aberração' que não deveria se repetir", disse à AP James Alan Fox, professor de criminologia da Universidade Northeastern.

Ainda não se sabem os verdadeiros motivos que levaram a dupla ao ataque. Livros publicados e reportagens sobre o assunto apontam Harris como um psicopata perspicaz e Klebold como um suicida depressivo.

As investigações liberaram centenas de documentos por ordem judicial, mas outras evidências, como os depoimentos dos parentes da dupla, nunca se tornaram públicas. Um juiz em 2007 ordenou que esses relatos permanecessem em segredo por 20 anos.


* Com informações da Associated Press

Escola 'expulsa' sorveteiro

25/04/09 - 08h00 - Atualizado em 25/04/09 - 08h00

Escola 'expulsa' sorveteiro para reforçar dieta das crianças
Van com guloseimas fica parada nas proximidades da instituição.
Cidade vai anunciar decisão sobre caso na próxima semana.

Uma escola de Sheffield, na Inglaterra, quer proibir uma van de ficar estacionada nas proximidades da instituição de ensino, em uma iniciativa para combater a obesidade entre os jovens estudantes. A lanchonete móvel Joe's Ices vende doces, refrigerantes e sorvetes.

John McNeil, dono da van, trabalhava em frente à escola até novembro do ano passado, mas a instituição pediu para que ele saísse do local. McNeil começou então a estacionar nas proximidades.

Por conta do conflito de interesses, o Handsworth Grange Community Sports College não quer que o comerciante tenha sua licença renovada para continuar vendendo seus doces. A cidade divulgará na próxima semana sua decisão oficial sobre o caso.

De acordo com o jornal “Daily Mail”, os funcionários da escola dizem que muitos estudantes preferem comer na lanchonete móvel do que no refeitório, onde são oferecidas alternativas saudáveis. Além da questão da obesidade dos jovens, eles afirmam que o consumo de doces torna muitos alunos hiperativos.





Cursos de noivos da Igreja Católica

25/04/09 - 18h11 - Atualizado em 25/04/09 - 18h11


Cursos de noivos da Igreja Católica falam de sexo, camisinha e pílula em SP
Aulas são dadas para pessoas que pretendem se casar na igreja.
CNBB diz que métodos contraceptivos naturais devem ser enfocados.




Foto:O noivos Bruno Casagrande e Daiana Beber classificaram como avanço o curso tratar de temas como vida sexual e métodos contraceptivos
O ambiente religioso não constrange casais mais velhos e médicos que falam abertamente sobre sexo, orgasmo e camisinha em cursos de noivos de algumas igrejas católicas de São Paulo. Os palestrantes até desenham gráficos mostrando a diferença entre o estímulo sexual feminino e masculino e incentivam os noivos que estão na platéia a atentar para a importância de os dois atingirem o prazer durante a relação.

Médicos e casais que dão palestras nos cursos falam abertamente nos temas sem, necessariamente, destacar o que a religião considera como certo ou errado. “Temos que abordar todos os assuntos relativos ao casamento. Falamos o que existe. Não podemos fechar os olhos, estamos em 2009”, explica Stella Veloso, que faz parte da organização do curso ministrado na Paróquia São Luís Gonzaga, na Avenida Paulista.

O curso tem palestras de um casal que fala sobre diálogo no casamento, uma médica que alerta para doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos, um senhor que discorre sobre vida sexual e o padre explica aos noivos sobre o sacramento religioso.

“É um curso realista”, define o advogado Bruno Casagrande e Silva, de 28 anos, que fez o curso em março na Paróquia São Luís Gonzaga. Ele disse ter se surpreendido com os temas abordados nas palestras. “Um dos palestrantes falou em zonas erógenas do homem e da mulher, da importância do casal conhecer essas zonas e de ter uma vida sexual saudável e frequente”, contou ele. “É uma inovação porque a Igreja Católica tem uma visão repressora da vida sexual, não acompanha as mudanças da sociedade”, afirmou. “Eles falaram sem falso moralismo, sem pregação ideológica”, afirmou a noiva dele, a bacharel em direito Daiana Costa Beber, de 24 anos. Eles vão casar em 12 de setembro em Mato Grosso, estado natal de Daiana, e onde o casal se conheceu.




Foto:José Catarinacho desenha o gráfico de estímulo sexual do homem e da mulher durante palestra sobre sexo e sexualidade na Igreja do Calvário (Foto: Daigo Oliva)Um veterano nesse tipo de curso, o administrador de empresas aposentado José Catarinacho, de 72 anos, é quem dá a palestra sobre sexo no encontro de noivos da Igreja do Calvário, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital, há cerca de 10 anos. Ele aborda o tema de forma bem humorada e conta até piada para os frequentadores.

Cerveja do homem primitivo

12/09/08 - 13h04 - Atualizado em 25/09/08 - 16h30

Cerveja do homem primitivo tinha grãos, palha e era servida com canudo Primeiros agricultores colocavam mel, frutas e até ervas na cerveja.
Em um ritual social, ela era bebida com canudo e compartilhada.



Foto: Reprodução/Wikimedia Commons Modelo de madeira mostra egípcios fazendo cerveja. Objeto está no Rosicrucian Egyptian Museum em San Jose, na California (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)Num jarro de cerâmica, homens bebem um líquido bege com grãos e palha flutuando. Um canudo feito de junco passa de um para o outro, até eles se sentirem embriagados. O ritual era comum tanto para o homem de 12 mil anos atrás como para nós. No centro da mesa, a cerveja.

A bebida que vemos hoje sendo servida gelada, com espuma e com gosto amargo, mudou muito desde que foi "descoberta", há aproximadamente 10 mil anos. Naquela época, o homem havia acabado de abandonar o modo nômade e tinha passado a se fixar e a seenvolver com a agricultura. Ao cultivar grãos, ele percebeu que eles ficavam com gosto doce quando embebidos em água e que passavam por uma verdadeira transformação se ficassem assim por muitos dias. A fermentação do açúcar por leveduras fazia o "mingau" de cereais virar uma substância efervescente e embriagante. Estava feita a cerveja.

Depois da descoberta, veio o aprimoramento da bebida. A adição de mel, frutas, ervas e temperos produzia cervejas dos mais variados sabores - eram pelo menos 17 tipos. As referências a elas eram variadas: "a celestial", "a boa e bela", "a produtora de alegria".

Em entrevista por e-mail, o autor do livro "História do mundo em seis copos", Tom Standage, disse que a cerveja antiga era muito diferente da que temos hoje. "Era mais fraca de álcool, não tão efervescente e não continha o lúpulo, que tem um gosto amargo e só foi introduzida na cerveja há mil anos, pelos europeus." Ele afirmou que a cerveja antiga sem lúpulo, que ainda é produzida hoje em alguns lugares, tinha um sabor mais parecido com o de vinho Nutritiva Segundo Standage, a cerveja se tornou muito importante para o homem primitivo, pois quando ele se sedentarizou em vilarejos e se tornou agricultor, seus suprimentos de água eram mais propensos a se tornarem poluídos, causando doenças. "A cerveja era uma bebida segura, pois a água era fervida. E também era uma fonte de nutrientes, uma parte importante da dieta em muitas partes do mundo. Até as crianças bebiam."

Social
Muitos dos rituais culturais associados à cerveja ainda existem nos dias de hoje. O fator social da bebida está presente desde os primórdios de seu surgimento. Para o homem primitivo, o canudo não era apenas usado para filtrar a palha e os outros fragmentos presentes na cerveja, mas sim porque permitia que muitas pessoas compartilhassem o mesmo líquido. Ainda hoje, escreve Standage, "partilhar uma bebida com alguém é um símbolo universal de hospitalidade e amizade".

Embriaguez
A capacidade de embriagar fez com que a cerveja fosse vista pelo homem do neolítico como um "presente dos deuses". Sumérios e egípcios usavam a bebida em cerimônias religiosas, funerais e rituais para a agricultura. "A prática de levantar um copo para desejar a alguém boa saúde, um casamento feliz, uma viagem tranquila [...] é um eco moderno da antiga idéia de que o álcool tem o poder de invocar forças sobrenaturais."


terça-feira, 2 de junho de 2009

Cantora Lady GaGa revela que já deu autógrafo em pênis

02/04/09 - 20h34 - Atualizado em 06/04/09 - 13h01

Cantora Lady GaGa revela que já deu autógrafo em pênis
'Eu fiquei rindo tão forte que eu mal podia respirar', disse ela.
Lady GaGa disse que caso aconteceu quando ela estava no Canadá.



Foto: Reprodução/Site oficial Cantora Lady GaGa revelou caso inusitado da carreira. (Foto: Reprodução/Site oficial) Nova sensação do pop americano, a cantora Lady GaGa disse que recebe muitos pedidos de autógrafos estranhos, mas um a deixou atônita: um fã pediu que ela desse um autógrafo em seu pênis, segundo o site "Showbiz Spy".

"Eu me sinto envergonhada de dizer isso, mas o local mais estranho que eu já autografei foi um pênis", afirmou ela, destacando que o caso aconteceu quando ela estava no Canadá.

"Eu fiquei rindo tão forte que eu mal podia respirar", afirmou Lady GaGa, que se chama Germanotta Stefani.

A cantora também é famosa por exagerar nos visuais e usar roupas inusitadas ou muitas vezes bizarras.

Game Boy comemora 20 anos

24/04/09 - 09h00 - Atualizado em 24/04/09 - 15h47

Avô dos minigames, portátil Game Boy comemora 20 anos de idade
Pioneiro da Nintendo foi lançado em 1989 e bateu recordes de vendas.
Aparelho deu lugar ao Nintendo DS, que já ganhou novas versões.

Foto: Toru Yamanaka/AFP Game Boy Color foi uma das releituras do Game Boy, portátil da Nintendo lançado em 1989 (Foto: Toru Yamanaka/AFP) Há 20 anos a japonesa Nintendo lançava o Game Boy, clássico videogame portátil que serviu de plataforma para personagens como Super Mario e Pokémon e vendeu 200 milhões de unidades do mundo todo.

Quando o portátil foi lançado, em 1989, o Japão vivia sua explosão econômica e “Like a prayer”, de Madonna, liderava as paradas musicais internacionais - os videogames haviam acabado de migrar dos fliperamas para as residências.

No Japão as crianças ocupavam suas TVs com o console Famicom, além de games portáteis mais simples, como o Game and Watch.
O Game Boy, vendido na época a 8 mil ienes (US$ 80 na conversão atualizada), era o primeiro videogame portátil com entrada para cartuchos e que prometia aguentar “35 horas de jogo com apenas quatro pilhas”.

“As crianças ficaram encantadas em poder jogar nos trens depois da escola”, relembra
Hirokazu Hamamura, chefe da editora Enterbrain, especializada na indústria de games. “Se a Nintendo supera seus rivais nessa área, hoje, é porque a companhia passou décadas no universo do jogo como atividade social”, diz ele.

Das cartas para os games
Baseada em Kyoto, a Nintendo iniciou atividades em 1889 fabricando jogos de cartas e passou para o ramo dos brinquedos no início do século 20. Em 1983 lançou o Famicom, que no Ocidente ganhou o nome de Nintendo Entertainment System (NES,vulgo "Nintendinho").

“A Nintendo entendeu o público jovem, o que não era o caso de seus concorrentes, como a Sony, que buscava os adultos”, diz Hamamura. A Sony introduziu o walkman em 1979, mas só lançou seu videogame portátil, o PSP, em 2004, muitos anos depois do Game Boy.

Com diversas 'encarnações' diferentes, Game Boy acumula mais de 200 milhões de unidades vendidas em todo o mundo (Foto: Divulgação)

Inicialmente associado a jogos como "Tetris" e a intermináveis aventuras de "Pikachu" e outros Pokémons, o portátil da Nintendo deu início a uma revolução nos games.

“Os games dos consoles, que você jogava na TV, giravam em torno de jogos de luta, jogos para dois jogadores ou contra o computador”, lembra Hamamura. “Com o Game Boy e 'Tetris', os objetivos começaram a se desenvolver, levando a jogos mais diversificados e sofisticados como 'Pokémon'", lembra.

A série Game Boy, incluindo as versões pocket, lite e color, venderam desde então 118
milhões de unidades no mundo todo, enquanto o sucessor, Game Boy Advance, atingiu 82
milhões.

Games na escola
Depois de 20 anos, os videogames portáteis da Nintendo cresceram junto com seus jogadores.
Em 2004 a empresa lançou o DS, com duas telas, sendo uma delas sensível ao toque. Até hoje, foram mais de 100 milhões de unidades vendidas, e duas novas versões (Lite e DSi).

Além de jogos populares como “Dragon quest”, “Final fantasy”, “Super Mario bros” e os próprios pokémons, o DS também tem aplicações voltadas para estudos, guias de restaurantes, dicionários e softwares para treinamento. Escolas do Japão já o utilizam para ensinar inglês e japonês.

Nintendo DS inovou com duas telas, sendo uma delas sensível ao toque (Foto: Divulgação)

“A Nintendo sempre seguiu a mesma filosofia: entreter a família", diz Hamamura, da
Enterbrain. “Mas em 20 anos a empresa também ampliou o alcance de seus jogos com títulos educacionais, o que transformou os adultos em jogadores também”.
O presidente da Nintendo, Satoru Iwata, disse recentemente que uma ambição da empresa é ver cada estudante usando um DS nas escolas. “Vai ser preciso tempo e energia, porque o DS foi durante muito tempo visto como inimigo pelos professores”.


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